domingo, 4 de maio de 2008

Novo Consumismo





Novo consumidor valoriza empresas éticas e voltadas para o bem estar coletivo, constata TNS InterScience.

O comportamento do consumidor brasileiro não é diferente do consumidor de outros países. Segue a tendência global de valorização de marcas autênticas, da praticidade e das ações socialmente responsáveis.


Este movimento, chamado de “Novo Consumismo”, vem sendo sistematicamente observado em diversos estudos realizados pela TNS InsterScience, líder mundial no segmento de pesquisas de mercado Ad Hoc (sob encomenda).


Segundo Karina Milaré, diretora da área de Consumo da TNS InterScience, na agenda de decisões de compra do consumidor, atributos como honestidade, confiança e veracidade passaram a ser muito valorizados.


"Os estudos de marca mostram grandes oportunidades para que as organizações se posicionem de forma transparente e sinalizem o desejo concreto de construir relacionamento com os consumidores”, destaca.

Além da transparência, outro requisito que o consumidor valoriza nas empresas é o bem estar coletivo.

Um indício disso é o comprometimento com seus colaboradores, com as comunidades em que atuam e com o meio ambiente. Mas a preocupação com o coletivo não é responsabilidade exclusiva das organizações. Atitudes como reciclagem de lixo e economia de água, cada vez mais freqüentes no dia-a-dia dos consumidores, também são exigidas das organizações. Buscando o bem estar pessoal, entre os novos desejos do consumidor aparecem: a alimentação saudável, boas horas de sono, mais tempo livre e com a família, enfim, tudo para compensar o individualismo, a vida virtual e o ritmo acelerado da vida contemporânea.


A personalização, outra característica do Novo Consumismo, apresenta-se sob diversas faces: autenticidade (pessoas desejando sentir-se únicas, destacadas da massa); customização (consumidores que adaptam produtos, buscando soluções que atendam seu gosto e necessidades pessoais).

Milaré explica que atualmente existe uma tendência muito forte em relação à personalização, a chamada customização de produtos. “Hoje, o consumidor quer deixar tudo ‘com a sua cara’, imprimir o seu estilo, dar o seu toque”.


Outro fator que o consumidor preza é a originalidade, ou seja, a valorização de serviços e marcas genuínas. Essa mudança de comportamento exige respostas mercadológicas apropriadas.

Os consumidores procuram a proximidade verdadeira com as organizações. Nesse sentido, não basta parecer, é preciso ser. “O posicionamento tem que se materializar em ações concretas e features de produtos ou serviços que legitimem a mensagem publicitária. Relações com os consumidores dissonantes dos valores da marca trazem vulnerabilidade”, conclui Karina.




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